O WordPress é — e continuará sendo — uma das plataformas mais usadas para construir sites de todos os tipos: blogs, portfólios, lojas, empresas, etc. Isso oferece grande vantagem de flexibilidade, comunidade e plugins disponíveis. Mas, justamente por essa popularidade, muitos projetos acabam sofrendo com erros, vulnerabilidades, desempenho ruim ou manutenção pesada — especialmente quando desenvolvidos por profissionais com pouca experiência ou sem processos adequados. Neste artigo vamos:
- Identificar os erros mais comuns em projetos WordPress;
- Entender por que tantos desenvolvedores inesperientes acabam neles;
- Apresentar um roteiro de boas práticas para construir um ótimo site em WordPress (do planejamento à pós-go-live);
- Descrever como uma empresa como a Myzzy Tecnologia trabalha para manter projetos rodando online por anos com baixa manutenção, e qual é o “segredo” por trás disso.
Se você estiver planejando ou gerenciando um site em WordPress — próprio ou de cliente — este guia será uma referência útil para elevar o nível do seu projeto.
Parte 1 – Quais são os erros mais frequentes em projetos WordPress
1.1 Falta de atualizações, segurança negligenciada
– Ignorar ou adiar a atualização do núcleo do WordPress, temas ou plugins. synapseindia.com+1
– Instalar temas ou plugins “nulled” ou de origem duvidosa, o que coloca em risco a segurança do site. Site Architects+1
– Uso de senhas fracas, permissão de usuário excessiva, configuração insegura do servidor ou arquivos de configuração desprotegidos. wordfence.com+1
1.2 Instalação excessiva ou mal avaliada de plugins
– Muitos plugins instalados para funcionalidades semelhantes ou que fazem coisas muito parecidas, causando redundância, conflito ou lentidão. synapseindia.com+1
– Plugins desatualizados ou sem suporte: grande risco de compatibilidade e segurança. Built With Intent
1.3 Tema mal escolhido ou modificado diretamente (sem child theme)
– Editar diretamente os arquivos do tema (sem criança/child theme) faz com que, ao atualizar o tema, se perca todas as modificações. expertia.ai
– Escolher um tema pesado, pouco responsivo, ou que não segue boas práticas de performance ou SEO. Site Architects
1.4 Desempenho e velocidade deficientes
– Imagens não otimizadas, falta de cache, falta de CDN, código pesado, muitos scripts CSS/JS carregados. expertia.ai+1
– Banco de dados inchado, revisões em excesso, dados obsoletos acumulados. expertia.ai
1.5 SEO e usabilidade negligenciadas
– Ignorar estrutura de URL amigável, metatags, alt text em imagens, hierarquia de cabeçalhos. expertia.ai
– Falhar em garantir responsividade para mobile e compatibilidade entre navegadores. Site Architects
1.6 Falta de planejamento de manutenção, backups ou ambiente de teste
– Não usar ambiente de staging antes de atualizar ou alterar o site, causando downtime ou erros visíveis ao usuário. Reddit
– Não ter backups regulares ou planos de recuperação. synapseindia.com
1.7 Código sujo ou práticas de desenvolvimento pobres
– Não aplicar boas práticas de codificação: sanitização/escaping, uso de hooks/filters, evitar hard-coding de URLs ou caminhos, entre outros. Site Architects+1
– Falta de versionamento, documentação, controle de versão ou testes. expertia.ai
1.8 Por que “tantos erros” ocorrem com desenvolvedores inesperientes
– O próprio modelo de WordPress — altamente acessível, com muitos temas e plugins prontos — faz com que pessoas com pouca experiência entrem rapidamente no desenvolvimento. Blog On Your Own
– Falta de especialização ou treinamento formal: um desenvolvedor pode “saber PHP” mas não dominar os padrões e particularidades do WordPress. Reddit
– Pressão de prazos ou orçamento reduzido: tende-se a entregar rapidamente em vez de estruturar corretamente. Reddit
Parte 2 – Como montar um ótimo projeto em WordPress (boas práticas e checklist)
2.1 Planejamento inicial
- Definição clara dos objetivos: tipo de site, público-alvo, funcionalidades essenciais vs desejáveis.
- Escolha de hospedagem compatível com WordPress (bom desempenho, suporte, backups automáticos, ambiente PHP/MySQL atual).
- Estrutura de domínio e URLs: escolha de permalinks limpos, SSL configurado desde o início.
- Infraestrutura de staging/teste: antes de lançar ou atualizar, faça testes em ambiente separado.
2.2 Seleção de tema e plugins
- Escolha de um tema leve, responsivo, bem mantido, compatível com padrões WordPress (ex: compatível com Gutenberg ou page-builder, se for usar).
- Usar child theme se houver customizações profundas.
- Fazer auditoria de plugins: usar apenas os que são realmente necessários, bem avaliados, atualizados e compatíveis.
- Evitar uso de plugins “nulled” ou de fontes não confiáveis.
2.3 Código, segurança e desempenho
- Ativar SSL (HTTPS), forte política de senhas, limitar tentativas de login, usar autenticação de dois fatores se possível.
- Sanitizar e escapar todos os dados de entrada/saída, evitar hard-coding de URLs/pastas, usar funções nativas do WordPress para caminhos. Site Architects
- Configurar caching (plugin de cache + servidor), compressão de imagens, minificação/concatenação de scripts CSS/JS.
- Usar CDN se tiver tráfego internacional ou grande volume de assets.
- Limitar revisões, limpar banco de dados regularmente, otimizar consultas, monitorar performance.
- Versionamento de código (Git ou similar), documentação do custom code, comentários claros, padrões de codificação.
- Testes: cross-browser, mobile, responsividade, performance (Google PageSpeed Insights, GTMetrix), segurança (scanner de vulnerabilidades).
2.4 SEO, acessibilidade e experiência do usuário
- Permalinks amigáveis, meta títulos e descrições, alt text em imagens, sitemap XML, robots.txt correto.
- Estrutura de cabeçalhos H1-H2-H3 bem organizada, conteúdo legível, design responsivo, tempo de carregamento reduzido.
- Acessibilidade: textos alternativos, contraste, navegação por teclado, tabela ARIA se necessário.
- Mobile-first: considerar que muitos usuários acessam pelo celular, performance e usabilidade mobile devem ter prioridade.
2.5 Lançamento e pós-lançamento
- Realizar backup completo antes de lançar ou atualizar o site.
- Monitoramento dos 30 primeiros dias após go-live: verificar erros, lentidão, logs de servidor, analytics.
- Plano de manutenção contínua: atualizações programadas, backups automáticos, limpeza de plugins não usados, revisões de segurança/performance no mínimo trimestralmente.
2.6 Checklist resumido
- ✅ Hospedagem adequada e SSL configurado
- ✅ Tema responsivo, child theme criado se necessário
- ✅ Plugins selecionados, atualizados e auditados
- ✅ Caching, imagens otimizadas, CDN configurado
- ✅ Backup automático + staging + versionamento
- ✅ Código limpo (hooks, filtros, sanitização/escaping)
- ✅ SEO on-page + sitemap + acessibilidade
- ✅ Monitoramento e plano de manutenção
Parte 3 – Como a Myzzy Tecnologia trabalha e o “segredo” para projetos WordPress que duram anos sem manutenção pesada
Embora não tenha acesso ao plano interno completo da Myzzy Tecnologia, com base nas informações públicas disponíveis podemos extrair alguns pontos que ilustram o “porquê” de certos projetos WordPress continuarem funcionando bem por muitos anos com pouca manutenção — e como incorporar esses princípios no seu próprio trabalho ou na contratação de serviços.
3.1 Sobre a empresa
A empresa registrada como MYZZY Soluções em Tecnologia da Informação Ltda (nome fantasia “Myzzy Tecnologia”) está ativa, com sede em Brasília/DF (Ceilândia) na Quadra SHPS 108, conforme CNPJ 34.831.928/0001-30. WCSA Sistemas
O ramo principal é “desenvolvimento de programas de computador sob encomenda” (CNAE 6201-5/01) e “desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis” (CNAE 6202-3/00). WCSA Sistemas
Ou seja: atua em desenvolvimento de soluções de TI customizadas — o que é positivo para indicar que se posiciona além do “theme-instalar e pronto”.
3.2 Possíveis práticas que permitem sites WordPress “longevos”
Com base nas boas práticas de mercado e no que normalmente diferencia fornecedores que entregam projetos de qualidade, podemos inferir que os “segredos” de Myzzy ou semelhantes incluem:
a) Arquitetura bem construída
- O projeto WordPress é concebido desde o início com estrutura em mind-set de manutenção mínima: uso de child theme, código modular, pouca dependência de plugins “pontuais” que ficam abandonados.
- Configuração de servidor e ambiente preparada para escalabilidade, segurança e atualizações sem causar impacto.
b) Processo de atualização contínua mas controlado
- Há provavelmente um plano de manutenção ou contrato de verificação periódica — mesmo que invisível — que faz: verificação de atualizações, compatibilidade de plugins/tema, backups automáticos.
- Uso de ambiente de staging para testar mudanças importantes antes de aplicar ao site em produção, evitando downtime ou surpresas.
c) Escolha criteriosa dos plugins e tecnologias
- Seleção de plugins confiáveis, atualizados, amplamente usados e bem mantidos, minimizando risco de “plugin abandonado” que vira buraco de segurança ou causa erro de performance.
- Uso mínimo de plugins: os que realmente agregam valor, em vez de “encher” o site com funcionalidades que podem ser customizadas ou evitadas.
d) Monitoramento e desempenho desde o início
- O site não apenas é lançado e esquecido: métricas de performance, uptime, segurança são monitoradas.
- Há automações de backup e recuperação configuradas, de modo que se houver problema, o impacto seja mínimo.
- Intervenção proativa (ex: limpeza de banco de dados, revisão de revisões, otimização de imagens) em vez de “deixar para depois”.
e) Documentação e processos claros
- O cliente recebe ou está coberto por uma documentação que explica o que está implementado, como atualizações funcionam, licenças, quem contatar.
- A equipe que mantém o site tem processos definidos: quando e como aplicar patches, atualizar, verificar logs, limpar cache etc.
f) Contrato de prestação de serviços e SLA
- Embora o site “funcione por anos sem necessidade de manutenção”, a frase sugere que a manutenção “pesada” é evitada — mas não inexistente. Deve haver contrato ou plano de suporte que cobre verificações regulares e pequenas correções.
- Isso reduz o custo para o cliente, e evita que o site fique vulnerável ou obsoleto.
3.3 Qual é o “segredo” resumido
O “segredo” para um site WordPress que dure anos sem “dar dor de cabeça” é: estrutura correta desde o início + manutenção leve e contínua + escolhas tecnológicas conservadoras e bem suportadas.
Não se trata de “criar e esquecer” — trata-se de “criar bem” + “monitorar e manter levemente”. Um parceiro como a Myzzy Tecnologia provavelmente atua em todas essas frentes de forma alinhada, de modo que o cliente tenha a tranquilidade de que o site vai “rodar” no longo prazo.
3.4 Como você pode aplicar esses princípios ao seu projeto
- Na hora de escolher quem vai desenvolver ou manter seu site, pergunte: como vocês garantem que o site vai continuar funcionando sem muitos reparos por anos?
- Exija que o projeto inclua: ambiente de staging + backup automático + monitoramento de performance/uptime + plugin/tema auditados + plano de manutenção leve.
- Internamente (se você gerencia), reserve um pequeno orçamento anual para “checagem grande” do site: atualizações, limpeza de banco, plugins não usados, performance.
- Documente tudo: versões de plugins/temas, customizações feitas, processos de backup, responsáveis. Assim, se passar para outro profissional, não vira “bomba difícil de consertar”.
Conclusão
Construir e manter um site WordPress de qualidade exige atenção em várias frentes: código, desempenho, segurança, SEO, manutenção. Muitos dos problemas que vemos em projetos desenvolvidos por profissionais menos experientes decorrem de atalhos, pressa ou desconhecimento das boas práticas nativas da plataforma.
Por outro lado, quando se faz bem — com planejamento, escolhas técnicas acertadas, manutenção leve e contínua — é totalmente possível ter um site que “funciona bem” por anos sem se tornar um fardo. Empresas que oferecem esse nível de serviço (como a Myzzy Tecnologia busca fazer) aplicam uma abordagem profissional que vai além do “instala tema + plugin + vai para produção”.
Se você está montando um site WordPress agora, ou revisando um projeto existente, use este guia como checklist e compare com aquilo que seu desenvolvedor ou sua equipe está fazendo. E, se for contratar alguém, garanta que os pontos de manutenção, performance e segurança estejam cobertos no escopo.
